HISTÓRICO

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 A Escola Básica Municipal Padre João Alfredo Rohr iniciou seu funcionamento em março de 1956, na propriedade de Dionísio José Amorim, morador da comunidade local.  Em 1966, a Polícia Militar de Florianópolis recebeu como doação do então vigário da paróquia, Padre João Alfredo Rohr, um terreno para a construção da atual escola a qual foi iniciada em outubro de 1973 e concluída em dezembro de 1974, ainda então escola desdobrada com turmas de 1ª a 4ª séries.  Em 1975, implantou-se o ensino de 5ª a 8ª séries e a pedido dos moradores da comunidade a escola ganhou o nome do doador do terreno, passando ser então Escola Básica Municipal Padre João Alfredo Rohr. Nesta época a escola contava apenas com 4 salas de aula, sendo necessário realizar o atendimento em 3 turno:  matutino, vespertino e intermediário. Contava com aproximadamente 400 alunos.

A HISTÓRIA DO BAIRRO:

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 A Fazenda dos Padres Jesuítas  O Colégio Catarinense possuía em nosso bairro ma grandes propriedades agrícolas, que existiu até final dos anos 60. Plantavam ali várias culturas e criavam animais de corte que serviam na alimentação dos padres e alunos internos do colégio. Varias pessoas da localidade trabalhavam na fazenda, garantindo o sustento de suas famílias. Os padres jesuítas foram grandes responsáveis também pela vida religiosa da comunidade do Córrego Grande (figuras 1 e 2) O mais representativo líder religioso do Córrego Grande foi o padre João Alfredo Rohr, muito estimado e respeitado pela comunidade.


PADRE JOÃO ALFREDO ROHR

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BIOGRAFIA:
Padre Rohr é considerado o Pai da Arqueologia Catarinense. Nasceu em Arroio do Meio (RS) em 1908, ingressou na Companhia de Jesus em 1927 e foi ordenado sacerdote em 1939.

Em 1911 foi transferido para Santa Catarina, passando a atuar como professor no Colégio Catarinense, em Florianópolis, no qual chegou a Reitor e Diretor Geral.

Interessado pela arqueologia, em 1963 iniciou o Museu do Homem do Sambaqui, sediado naquele Colégio, que iria se tornar um dos mais representativos em sua área de atuação.

Sua escavações, que trouxeram importantes descobertas para a pré história catarinense, tiveram início em 1958, trabalhando principalmente em sítios da Ilha de Santa Catarina, até 1966, quando suas atenções voltaram-se para a pesquisa no planalto e no oeste. Foi Autor de mais de 90 trabalhos científicos e de divulgação arqueológica, publicados no Brasil e no exterior.
O padre João Alfredo Rohr faleceu em Florianópolis, em 1984.