PPP

OBJETIVO: Investir no processo educacional, através da apropriação do conhecimento socialmente produzido, buscando ampliar a consciência crítico-social dos envolvidos, contribuindo para o exercício pleno da cidadania e uma sociedade justa e solidária. APRESENTAÇÃO A nossa afirmação é por uma escola pública e gratuita, comprometida socialmente na constituição de sujeitos críticos, conscientes e participativos, Trata-se de uma escola vinculada historicamente, preocupada com o ensino, que auxilie na interpretação da realidade e na articulação de ações coletivas necessárias para a transformação destas relações de exploração, individualismo, competição e lucro, para outras relações  sociais  de solidariedade, inclusão, igualdade, respeito e dignidade,  voltada para uma vida melhor para toda a população ,        A partir dessa referência, o atual Projeto Político Pedagógico da Escola Básica Municipal João Alfredo Rohr  vem sendo construído coletivamente, há alguns anos,  num processo contínuo de discussões, implementações e alterações, de forma que sempre estivesse correspondendo a concepções, princípios e objetivos da comunidade escolar.             Hoje, este desafio se torna mais difícil, frente as condições que nos são impostas, com a reestruturação do capitalismo, que busca novas formas de garantia de ganhos de produtividade e flexibilidade da produção, onde de forma mais ou menos intensa, todos são atingidos pelas suas conseqüências. A nível nacional temos as reformas para o enxugamento do setor público, as privatizações, a redução de verbas para a educação e outras áreas sociais, política financeira de juros altos, recessão, falências, desemprego e subemprego.             Ao atual quadro de reestruturação produtiva do capitalismo, se criaram expressões como “o fim da história, 3ª revolução industrial, pós-modernidade.  A problemática  ocorre  pelo  determinismo  e conformidade de se  ingressar  nesta era  não importando o custo social para o país. Dessa maneira, estamos vivendo num mundo  globalizado marcado pela tecnologia, com  capacidade de produção para todos, mas nem por isso   com melhor distribuição de renda, mais humano, mais feliz, com mais justiça social.             Contudo, entendemos que o mundo e a sua realidade não estão prontos, acabados,   mas está em permanente movimento. A história não acabou, o futuro de promessas feitos pelo  capitalismo de um mundo melhor com igualdade, fraternidade e liberdade para todos não se cumpriu, logo, a necessidade de luta permanece. Ao mesmo tempo que o homem faz  a história  é produto dela, de forma contraditória e dialética.        2 -PRESSUPOSTOS  E CONCEPÇÕES TEÓRICOS- METODOLÓGICOS            Partindo desse pressuposto, concebe-se que a  educação é um instrumento de  formação e de informação ampla,  que pode possibilitar a luta pelos direitos de cidadania, de liberdade pessoal, social, fundamentais para o desenvolvimento de um povo, de um país e de uma cultura. Embora, a escola não seja a única que educa, é um espaço formal privilegiado, necessário. é mediadora do conhecimento para o  entendimento, do mundo, de si mesmo e de busca de soluções.  Por conseguinte, os responsáveis pelo Sistema Educacional devem  proporcionar  para  a comunidade escolar ; a reflexão, o estudo a participação e formação permanentes             Neste sentido, discutimos e definimos concepções   para um projeto político pedagógico de base  humanista, contrária a de mercado, com concepção da sociedade real, dialética, que questione porque as coisas estão assim. De base democrática, com responsabilidade social, com princípios de inclusão, cidadania, respeito, participação e solidariedade .Tal escolha implica  para nós, profissionais da educação,  o papel de mediadores em uma necessária  aproximação de coerência entre o postulado e o executado, na percepção de que a prática  que se faz reflete a teoria que se tem. Além disso, entender a realidade, suas determinações  complexas e contraditórias, refletindo sobre sua prática e a prática  humana, sobre   as relações que a constituem e produzir uma teoria/prática de vanguarda que dê conta das necessidades do atual momento da escola pública. O educador precisa ter um conhecimento amplo e atualizado, além daquele mais  específico, para fazer uma leitura do aluno na sua totalidade, por inteiro; cabeça, coração e mãos. Por isso, precisa  planejar  metodologias dinâmicas de atuação. O entendimento  é de que a concepção de aluno, educação, sociedade, ensino e aprendizagem são determinantes na ação pedagógica e que  orientam o método. Logo, a metodologia deve ser um meio coerente para  a concretização dos  objetivos e  finalidade que se busca Dessa maneira, nossa prática  enquanto educadores profissionais é  político-pedagógica, porque é intencional. Passa necessariamente pela reflexão e compreensão do real, pelo entendimento do aluno real, de que só  se é humano convivendo com  humanos, que o aluno é um ser que aprende, que tem  sempre um desenvolvimento, é ativo,  não é estático, sempre dá uma resposta e que embora a maturação, a base biológica seja necessária não é suficiente para a aprendizagem.   O ensino-aprendizagem de forma interligada, se  dá nas relações sociais, na vivência  com  o outro. O professor como mediador  da construção do conhecimento e interação social,  tem que levar em consideração a heterogeneidade, marca do ser humano, as diferenças, o desenvolvimento individual de cada sujeito e sua pertinência cultural.  Ainda como mediador, atua  posicionado a favor  da promoção e inserção de todos os alunos  na escola e  contra a exclusão.  posto que esta é fundamental  numa sociedade letrada, globalizada, informatizada. É importante ressaltar  que  os educadores, embora não acabados, são modelo de adultos, para os alunos, numa somatória de  ações, gestos, atitudes,.  Quanto a  avaliação,  o grupo tem a compreensão de que o erro faz parte da aprendizagem,  do desenvolvimento, indica o que o aluno já sabe, o nível onde se encontra. Logo, taxar ou dar notas, não é o valor do aluno  e sim o diagnóstico para o professor rever a caminhada com o aluno e para o aluno e não contra o aluno.    Portanto,  é importante a  atenção  ao tipo de  avaliação que está se encaminhando, refletir se há  coerência  com o  objetivo  proposto coletivamente e  assim explicitado:             A concretização deste objetivo depende da prática educativa  de todos os educadores, em suas respectivas especificidades, tanto os professores, quanto  o diretor, as bibliotecárias, secretária, orientadoras, supervisora, integradora, administradora, as auxiliares de ensino,   de serviços gerais, merendeiras,  vigias,   pois participam  direta ou indiretamente do processo de ensinar e aprender.             CONCEPÇÕES DAS  AREAS DO CONHECIMENTO As diversas áreas  do conhecimento têm a base ontológica e epistemológica comum, apontadas anteriormente, cada qual  com suas especificidades. Baseando neste pressuposto, entendemos  que as diversas áreas do conhecimento contribuirão de forma efetiva e fundamental  para a concretização do nosso Projeto Político Pedagógico. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO              Compreendemos que a avaliação inserida no processo de aprendizagem, constitui-se numa necessidade e faz parte deste. Isto implica no entendimento de que o processo de avaliação deve possibilitar a leitura  do processo  de ensino-aprendizagem  das relações dos sujeitos envolvidos. Esta leitura precisa também ultrapassar os limites da escola, já que esta é definida pela sociedade. Esta perspectiva de avaliação pressupõe que o  “erro”  do aluno deve ser compreendido como uma hipótese que ele não consegui comprovar.             Portanto a tarefa do educador constitui um permanente exercício de interpretação de sinais, de indícios, a partir dos quais manifesta indicadores que lhe ajudam a reorganizar a atividade pedagógica Breve Histórico              O atual Projeto com objetivo de "Investir no processo educacional buscando ampliar a consciência critica social dos envolvidos no processo, através da apropriação do conhecimento historicamente  produzido, contribuindo para uma sociedade justa e solidária" se sistematizou após 1992, quando a escola verificou seus altos índices de repetência nas séries iniciais e o “afunilamento” nas turmas de 6 e 7 séries, resultando em uma  só turma  e de  poucos alunos de 8 série.  Criou-se então a necessidade de um trabalho, de um projeto para alterar tal quadro. Para este fim, se ocorreram inúmeros encontros de capacitação  com os educadores,  promovidos pela Secretaria , dentro e fora da escola.             A dinâmica do Projeto foi a do "Planejamento Estratégico Situacional", onde inicialmente, se estudou aspecto teórico relativo a um Projeto Político Pedagógico, sua função, desenvolvimento, necessidade e objetivos.  A partir deste conhecimento e de dados  quantitativos, qualitativos e histórico  da escola, se priorizou três  problemáticas, as estratégias e as ações necessárias a serem assumidas pelos envolvidos. A escola , foi uma, entre um grupo, que teve aprovação de  um Projeto especifico de Alfabetização com discussões permanentes da teoria/prática, assessoria com consultores e um horário  com alunos em  sala de aula e outro para a capacitação e atendimento a alunos. Entendemos que, nossa aprovação com qualidade de 100%dos alunos das séries iniciais e já neste ano com 2 turmas de 7 série estamos reduzindo o problema do fracasso escolar e não contribuindo para a estatística brasileira em que quase 2/3 dos alunos ou não completam,  ou levam de 10 a 14 anos para completar o 1 Grau.               A cada ano letivo, com muita responsabilidade e desejo de mudança, o grupo tem revisto, reformulado, alterado discutido os objetivos, as metas e estratégias necessárias para solucionar ou encaminhar os problemas levantados. Além dos encontros para elaboração do projeto em si, tentamos na escola articular outros encontros (reuniões pedagógicas, conselho), que auxiliem no redimensionamento da pratica dos educadores.            Entendemos que isso passa pelo estudo,  pela reflexão coletiva e troca a respeito de sua teoria/prática, de  teorias práticas de outros profissionais, pela leitura do contexto, os  limites impostos, suas contradições e  possibilidades. Temos que considerar que a discussão da nossa teoria/prática, e como avançar, tem sido a raiz de nossos problemas.             No entanto, a nossa preocupação maior nos últimos dois anos, tem sido com a questão da disciplina, o desrespeito dos alunos, as normas disciplinares. Isto se evidenciou, como nó crítico nos  planejamentos estratégicos,  pela importância dada nos conselhos de classe e reuniões pedagógicas  de grupos de leituras   com este tema e prática do dia a dia da escola.             Finalmente temos que considerar que o nosso Projeto Político Pedagógico  só tem sentido se puder orientar e unificar a todos que querem participar de uma proposta para a transformação. Isto exige o compromisso profissional, exige  posição política pedagógica e um esforço coletivo permanente de todos nós. Caracterização da Realidade              Compreender a  nossa escola, quem é,  como é a sua comunidade, o que quer, onde se situa,  seus dados de evasão, repetência, matricula, aprovação, os seus problemas, conflitos, avanços, retrocessos, é compreender esse microespaço interligado ao mundo globalizado.              Segundo a Folha de São Paulo de 26/03/99, o Brasil possui hoje 30 milhões de miseráveis que ganham em média  R$ 131,00  mensais, 83% são de analfabetos funcionais(possuem menos de quatro anos de estudo), no entender de Saviani, “ os nominalmente alfabetizados, que são incapazes de compreender, realizar tarefas simples”.  O Brasil tem hoje 3,6 milhões de analfabetos, sendo que apenas  60 %  dos alunos tem conseguido chegar a 4ª série. Segundo o I.P.E.A.(órgão governamental), os gastos sociais não apresentam mudanças nos últimos três anos e se na década de 80 havia 3,8% do PIB, na década de 90 diminuiu para 3,7% do PIB. A melhor política social  do governo continuou sendo o real (moeda), que dobrou para os mais pobres das regiões metropolitanas. Mas tais ganhos foram deteriorados devido ao aumento dos juros no final do ano passado e volta da inflação, em conseqüência, o efeito que provocaram foi a estagnação da economia e nos altos índices de desemprego e  aumento de sub emprego. A  estabilidade da moeda mais mascara do que resolve os problemas de sempre da população.              Com  este contexto que não só nos atinge mas também o nosso aluno e seu aprendizado, sua  perspectiva de vida, seus sonhos, revoltas,  suas resistências, seus interesses, sua disciplina, seu futuro. Com a já anunciada  e concretizada redução de gastos com as áreas sociais, com as verbas públicas para educação e com a  L.D.B/1996, que dá suporte legal a esta nova conformação  do capital com os  salários, formações de professores, condições de trabalho, expectativas.  Qual a relação desse quadro com o  nosso modelo de aluno  com o que temos.  Quantos de nossos alunos vão para o  2º Grau, quantos para o 3º Grau. De que maneira o que lhes ensinamos têm colaborado para  a cidadania.  A partir de pesquisas, sabemos que as maiorias dos nossos alunos residem no bairro e adjacências, vêm a pé ou de bicicleta para a escola, levando de dez a quinze minutos para chegar a escola. A maioria dos alunos não trabalha profissionalmente, só estudam. Os poucos  que exercem atividade remunerada fazem-na como extras, “bicos” como: cortar grama, roçar ajudante em obras, lavador de carros, babá etc. A  maioria mora com os pais, mas há os que moram com avós, tios,  ou só com pai, ou com a mãe.  O motivo pelo qual optou por estudar na escola foi: por ser mais próxima,  depois por ser pública e de boa qualidade e ainda por ter sido a escola dos pais e dos amigos que estudam aqui.  Observa-se a dificuldade da comunidade escolar em lidar com as diferenças, embora já tenha melhorado,  a questão do preconceito, a aceitação do diverso  tem sido constatado e trabalhado  nas relações .No conceito dos alunos a escola é de ótimo a bom, porque tem bons professores, ótima sala de vídeo, é limpa e tem bom ensino. Quanto aos aspectos negativos apontaram para os espaços pequenos das salas de aula, laboratório ruim, ás vezes não tem merenda boa e faltam mais brincadeiras. Ainda temos dados que apontam que das  duas turmas da educação infantil até a  quarta série mais da metade dos alunos tem o hábito de leitura.  Já a partir da quinta série há um notável declínio na procura pela leitura,  sendo que a maioria gosta de ler gibis, depois as revistas, livros de poesia e colunas esportivas. As maiorias dos alunos colocam que acham importante terem  regras para ter limites, contudo, disciplina para eles  é primeiro, sinônimo de correção, depois de limite, punição e bons hábitos. A metade dos alunos acha que a  disciplina depende dos alunos e a outra que depende dos professores.             A maioria das famílias  mora próxima de seus parentes, pais, tios, avós e agregados ou no mesmo espaço ou proximidades . A maioria é  nativa, contudo este quadro tem se alterado com a chegada de alunos de outras cidades do estado. A maioria ganha até cinco salários mínimos e exercem profissões de prestação de serviços, empregados em serviços públicos e particulares. Muitas mães trabalham como faxineiras, empregadas domésticas e são elas na sua maioria que acompanham a vida escolar dos filhos. A maioria dos pais vê a escola como meio de ascensão social. Mostraram interesse em discutir temas como drogas, relação pais e filhos, sexualidade. Há uma boa participação de pais nas atividades em que são chamados. O bairro do Córrego Grande foi colonizada por volta  da metade de 1700 pelos moradores açorianos que cultivavam mandioca, cana de açúcar, café etc. Se constituiu de pequenos sítios, sendo que 12 eram de engenho de farinha e 2 de cana de açúcar. O bairro localiza-se na parte central  leste da ilha, tem pequenas casas comerciais e um clube esportivo. Nota-se, que  de10 anos para cá, o perfil da organização urbana tem se transformado, causado pela própria expansão da cidade, proximidade com empresas e a universidade. Constatou-se através do projeto “O processo de urbanização do Córrego”   trabalhado com uma turma em setembro de 97, que os alunos entendem  problemática a situação do bairro em relação ao transporte,  pavimentação, água e esgoto, lixo, saúde e emprego. A  escola  hoje,  tem  um projeto de qualificação da merenda, onde a mesma é elogiada e tem grande aceitação, tem também um projeto de arborização em parceria com a UFSC,  na biblioteca, um projeto  de leitura da educação infantil a quarta série e de pesquisa da quinta série a oitava. um projeto  com a Escola de Pais  em que se ofereceu  um  “Ciclo de Debates”  com temas referentes a educação dos filhos, também a  escola tem sido espaço para a comunidade para bingos, cursos de bordado,  clube de mães, festas e jogos, nos períodos  e dias sem aula.  A comunidade preserva o folclore como o boi de mamão,  inclusive uma turma nas aulas de educação artística reconstituiu e a  brincadeira da farra do boi. Ainda a escola planeja e executa visitas culturais e outras atividades, qualificando o processo ensino aprendizagem.             A escola  foi fundada  em 1956 e tem este nome em homenagem ao vigário da comunidade e também arqueólogo João Alfredo Rohr, que intercedeu pela doação da área física para a mesma.             Temos a seguinte estrutura  física na escola: 9 salas de aula, 1 biblioteca, 1 sala de vídeo, que atualmente pela manhã funciona como sala de aula para uma turma de sétima série, 1 sala de direção,, 1 secretaria, 1 sala de professores, 1 sala  da equipe pedagógica, 1 sala para laboratório, 1 sala de auxiliar de ensino, 1 almoxarifado, 1 sala de materiais, 3 banheiros de alunos e 1 de professor. Quanto as turmas: há  no total 17  turmas,  9 no matutino e 8 no vespertino, da  primeira  a sétima série se tem  2 turmas de cada, uma turma de jardim, uma de pré e uma de oitava.  O número médio de alunos nas salas é 26 alunos, a menor turma tem 17  e a maior 30 alunos. A  escola  atende alunos dos 4 aos 6 anos na educação infantil,  e dos 7 aos l7 anos em média, da primeira a oitava série. Quanto  a estrutura humana se tem 17 professores efetivos e 5 substitutos, 2 orientadoras, 1 supervisora, 1 integradora de alunos portadores de necessidades especiais, 2 auxiliares de ensino, 1 administradora. No quadro de pessoal civil; 1 secretaria, 2 auxiliares de sala, 2 bibliotecárias, 4 serventes, 2 merendeiras e 2 vigias. Destes profissionais  todos, 75% possuem 3% grau, sendo que 1/3 destes possuem pós-graduação. 11%  possuem o 2º grau e os demais o 1º grau. A maioria do grupo é casado, cerca de 70%. Quanto ao fator idade,  a metade, ou seja 50% tem de 31 a 40 anos, seguido do grupo com mais de 40 anos com 40%. Considerações Finais               Entendimento que nosso Projeto  Político  Pedagógico, não é somente o que discutimos, teorizamos, comentamos, escrevemos, mas todas as teorias/praticas produzidas na escola. Isto é; tudo que é  transmitido, e como,  o que está implícito ou explícito  na sala, no pátio, no corredor, refeitório, secretaria, por nossos educadores neste espaço de educação formal nos representa.   A forma como os conhecimentos são traduzidos, como e porque foram escolhidos, como são avaliados, quais entendimentos e criticidade são produzidos e com  que finalidade, qual é a prioridade no tempo escolar; a aprendizagem real ou os conteúdos pré-determinados, o planejamento , não como mera formalidade a cumprir , mas como elemento  de reavaliação permanente, como redimensionamento da prática pedagógica, o papel que se cumpre tem referência no contexto, ou se prende a funções que só dão conta do abstrato.             Assim estas práticas e outras mais nos definem e definem nosso Projeto Político Pedagógico, revelam nossa caminhada, as dúvidas, os anseios, nossos avanços e retrocessos.  Além disto, devem  servir como instrumento de reavaliação permanente  para o redimensionamento da prática no sentido de irmos  materializando  a meta comum pretendida e também como estímulo ao trabalho coletivo.